24 agosto 2009

PROMESSA DE DEUS PARA OS JUSTOS

  • Justo: Homem virtuoso, conforme à justiça, à eqüidade, à razão, imparcial, reto, exato, legítimo.

    Deus ouve os justos

    Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias. Salmos 34. 17 (arc).

    Os sentidos de percepção de Deus estão alertas às necessidades de Seus filhos. Os ouvidos divinos ouvem as orações dos justos. E também ouvem as zombarias dos ímpios. Isso inspira a Deus a agir e corrigir. Os ouvidos de Deus nunca falham. Assim que os justos clamam a Ele, em desespero, Ele os ouve e reverte o curso do mal; Ele os liberta de seus temores e castiga seus inimigos. (ati).

    Deus livra os justos de todas as usas aflições

    Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra. Salmos 34. 19 (ara).

    Crer em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (ver Mt. 5. 10 nota). Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu Reino (At. 14. 22; cf. I Co. 15. 19; II Tm. 3. 12). O sofrimento dos justos é atenuado pela revelação que o Senhor quer nos livrar de todas as nossas aflições. Uma vez cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb. 11. 33-35) ou pela morte triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb. 11. 35-37). (bep).

    Deus nunca desampara os justos

    Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão. Salmos 37. 25 (nvi).

    Nunca encontrei um homem justo inteiramente necessitado, pois ele poderia ser abandonado pelos homens e até por seus mais queridos amigos e parentes, mas não pelo Senhor. De fato poderiam pensar que o Senhor o abandonou em tempos de desespero... Contudo, não é esse o caso desse homem (Apolinário, in loc.) Ver Isa.41. 17; Heb. 13. 5; Mat. 6. 33; Sal. 84. 11; Rom. 8. 28,32. (ati).

    Esta promessa é extensiva aos filhos adultos, desde que andem como o pai andou, como um justo, pois a responsabilidade é pessoal. Ver Ezequiel, capítulo 18.

    Deus supre as necessidades dos justos

    O Senhor não deixa o justo passar fome, mas frusta a ambição dos ímpios. Provérbios 10. 3 (nvi).

    Este provérbio descreve a providência geral de Deus ao suprir as necessidades físicas do seu povo (cf. Mt. 6. 11, 22). Isso não significa que não surjam ocasiões de dificuldades e necessidades para o próprio crente, ou seus familiares. Tempos de guerra, de fome, de condições econômicas ou sociais assoladoras, bem como períodos de perseguição, podem motivar adversidades graves para os justos (ver 3 Jo. v. 2 nota); contudo, Deus nunca abandonará seus filhos que nEle confiam plenamente. (bep).

    Grande tesouro há nas casas dos justos

    A casa do justo contém grande tesouro, mas os rendimentos dos ímpios lhes trazem inquietação. Provérbios 15. 6 (nvi).

    Embora possa faltar riqueza terrena na casa do justo (no sentido individual ou coletivo), essa casa realmente contém tesouros espirituais que enriquecem e fortalecem grandemente a vida dos santos de Deus (cf. vv. 16, 17). Por outro lado, a casa dos ímpios está cheia de perturbação e contenda (cf. v. 27; 1. 10-19; 10.2). (bep).

    Deus levantará os justos

    Pois ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas os ímpios são arrastados pela calamidade. Provérbios 24. 16 (nvi).

    Quando a adversidade, as provações e os revezes abatem-se na vida do justo, Deus o soergue pela sua graça e faz serenar as aflições. Deus não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas, mas promete, sim, que nos sustentará, não importa o que acontecer. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (II Cor. 4. 8,9). (bep).

    Os justos viverão pela fé

    Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Hebreus 10. 38 (ara).

    O justo deve viver sempre pela fé, e, assim fazendo, continua a viver uma vida, espiritualmente cada vez mais rica (ver 8.12,13; 14.13-23; Hb. 10.38. Este princípio fundamental, afirmado quatro vezes nas Escrituras (Hb. 2.4; Rm. 1. 7; Gl. 3. 11; Hb. 10. 38), governa o nosso relacionamento com Deus e nossa participação na salvação provida por Jesus Cristo. (1) – Esta verdade fundamental afirma que os justos obterão a vida eterna por se aproximarem fielmente de Deus com um coração sincero e crente (ver 10.22, nota). (2) – Quanto àquele que abandona a Cristo e deliberadamente continua pecando, Deus “não tem prazer nele” e incorrerá na condenação eterna (vv.38, 39). (bep).

    A vida eterna é para os justos salvos em Jesus

    E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna. Mateus 25. 46 (ara).

    A volta de Cristo está próxima. Ele virá como juiz para castigar os ímpios e recompensar os justos e livrá-los das injustiças que sofreram.

    A vida eterna é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo. Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (bep).

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