31 outubro 2016

A PROVISÃO DE DEUS (Gênesis 22.1-3)

Hoje teremos a oportunidade de refletir sobre a provisão de Deus na experiência do patriarca Abraão, compreender que o sacrifício exigido por Deus, era uma prova para com o seu servo e que Deus revela seus propósitos e atributos no monte do sacrifício. Abraão nos ensina como encarar e tratar as provas de nossa vida para a glória de Deus.

I – PROVAÇÃO DIVINA NA VIDA DE ABRAÃO

A despeito de sua comunhão com Deus, o patriarca Abraão passou por uma experiência nunca antes vivida. Nessa passagem bíblica, encontramos o pai da fé sendo provado. Deus fez um teste com Abraão, não para fazê-lo tropeçar e assistir a sua queda, mas para aprofundar sua capacidade de obedecer a Deus e verdadeiramente desenvolver seu caráter.

1.1 Definição de provação. Segundo o Aurélio (2004, p. 1649) o termo prova significa: “Aquilo que atesta a veracidade ou autenticidade de alguma coisa”. No hebraico o termo é “nasah” que significa: “testar, tentar, provar, examinar, pôr a prova, fazer uma tentativa”. Na maioria dos contextos a palavra “nasah” tem a ideia de testar ou provar a qualidade de algo ou alguém, às vezes por meio de adversidades ou dificuldades. A tradução “tentar” em geral significa “provar”, “testar”, “pôr a prova”, e não no sentido que a palavra também admite de “atrair para cometer erro” (HARRIS, et all, 1998, p. 1373 – grifo nosso). 

1.2 Diferenças entre provação e tentação. “E aconteceu depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão” (Gn 22.1). “A expressão “tentou” no hebraico “nasah” aparece aproximadamente quarenta vezes no Antigo Testamento e de forma frequente se refere a Deus testando a fé e a fidelidade de seres humanos, incluindo Abraão (Gn 22.1); a nação de Israel (Êx 15.25; 16.4; 20.20; Dt 8.2,16; 13.3; Jz 2.22; 3.1,4); Ezequias (2Cr 32.31); e Davi (Sl 26.2) (PALAVRA CHAVE, 2011, p. 800). Embora, a ideia de testar ou pôr a prova, sugere algumas vezes tentar ou atrair alguém ao pecado, dependendo do contexto. Abaixo destacaremos a diferença entre provação e tentação:

1.2.1 A tentação tem um aspecto negativo. No aspecto negativo, a tentação é totalmente diferente da provação. Enquanto àquela visa o aperfeiçoamento e o crescimento do crente, esta visa a queda, destruição e o afastamento de Deus. É importante lembrar que este tipo de tentação jamais tem origem em Deus, mas no diabo que incita a concupiscência do homem (Gn 3.1,6; 1Cr 21.1; Tg 1.13; 2Pe 2.9). Quando o desejo do mal se levanta na mente, não pára aí. A cobiça dá à luz o pecado, e o pecado produz a morte “a morte é assim o produto amadurecido ou terminado do pecado” (MOFFATT, apud MOODY, sd, p. 7).

1.2.2 A provação tem um aspecto positivo. A provação é o “sofrimento, angústia ou tribulação que tem por objetivo levar o crente a uma experiência mais profunda com Deus. A provação nas Escrituras, também é vista como aquilo que atesta a veracidade de algo. É o processo pelo qual se afere a legitimidade de uma intenção ou fato (Ml 3.10; At 1.3 Rm 5.8; I Jo 4.1)” (ANDRADE, 2006, p. 307). Na “escola da fé”, precisamos, regularmente, passar por provas. De outro modo, jamais ficaremos sabendo onde nos encontramos em termos espirituais.

II - PROPÓSITOS DE DEUS NA PROVAÇÃO DE ABRAÃO

A ordem para que oferecesse o seu filho em sacrifício dá-se em uma linguagem que faz com que a prova seja ainda mais penosa; aqui, cada palavra é uma espada. Assim como o fogo refina o minério para extrair metais preciosos, Deus nos refina através das circunstâncias difíceis. O sacrifício exigido por Deus, tinha consigo o objetivo de fazer Abraão aprender lições espirituais. O Senhor estava querendo aperfeiçoar quatro virtudes que Abraão já possuía, vejamos quais foram:

2.1 Deus provou o seu amor (Gn 22.2). Não restam dúvidas de que Abraão amava a Deus, pois ele é chamado de seu amigo (2Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23). Todavia, este amor precisava ser aperfeiçoado mediante as provações. Esse pedido exigiu muito de Abraão pelos seguintes motivos: (a) Isaque era o seu filho “toma agora o teu filho”, abrir mão de Ismael foi menos difícil (Gn 21.9-14); (b) o seu único filho “o teu único filho, Isaque”; (c) que ele devotava grande afeição “a quem amas”; (d) por quem esperou vinte e cinco anos (Gn 12.2,4; 21.5); (e) este filho seria seu sucessor e herdeiro das promessas (Gn 15.4); (f) Deus estava lhe pedindo em sacrifício “e oferece-o ali em holocausto”. Como servos do Senhor, devemos amá-lo acima de qualquer coisa (Dt 6.5; Mt 10.37,38; Mc 12.30).

2.2 Deus provou a sua obediência (Gn 22.2,3). Porque Deus pediu que Abraão oferecesse sacrifício humano? As nações pagãs realizavam esta prática, mas Deus a condenava como um terrível pecado (Lv 20.1-5). Embora Abraão não tenha entendido o motivo da ordem de Deus, obedeceu imediatamente. Parece que enquanto caminhava para o monte Moriá meditava sobre o conflito entre a ordem de sacrificar Isaque e as promessas de perpetuar a aliança por meio dele. Todavia, preferiu obedecer à voz divina sem questionar (Gn 22.18). “Obedecer a Deus costuma ser uma luta porque pode significar abrir mão de algo que realmente desejamos” (APLICAÇÃO PESSOAL, 1995, p. 37).

2.3 Deus provou a sua fé (Gn 22.5-8). Abraão tinha convicção que Deus lhe faria uma grande nação por meio de Isaque seu filho, como Deus mesmo havia prometido (Gn 12.2; 15.4,5). Para isto precisaria demonstrar essa confiança para si mesmo, estando disposto a sacrificar o seu filho, acreditando que de alguma forma, Deus interviria naquela situação (Gn 22.5). “Porque Abraão já conhecia a fidelidade de Deus – e mesmo o caráter terno – da personalidade de Deus e das promessas de Deus, ele estava confiante de que Deus cumpriria sua promessa, de uma forma ou de outra” (COPAN, 2016, p. 51).

2.4 Deus provou a sua perseverança (Gn 22.9,10). Abraão e Isaque viajaram aproximadamente 80 a 100 km de Berseba até o Monte Moriá, durante cerca de três dias (Gn 22.3,4). Este foi um momento difícil para Abraão, que estava a caminho de sacrificar o filho amado, Isaque. Sua perseverança estava sendo submetida à prova de obedecer até as últimas conseqüências. O Senhor o deixou subir ao monte, edificar o altar, pôr a lenha, colocar Isaque sobre o altar, levantar o cutelo e somente na hora final, no limite da perseverança, o Senhor apareceu para intervir (Gn 22.6-13). 

III – A PROVISÃO DE DEUS NA PROVAÇÃO

Deus por meio dessa circunstância mostra-nos alguns de seus atributos, pelos quais ficará conhecido não só a Abraão como também aos seus descendentes. Vejamos quais atributos de Deus podem ser vistos no monte do sacrifício:

3.1 O Deus da provisão. Quando interrogado pelo seu filho Isaque, sobre a falta da vítima para o holocausto, Abraão respondeu “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8). Providência: “É a resolução prévia tomada por Deus, visando a consecução de seus planos e decretos, a preservação de quanto Ele criou e a salvação” (ANDRADE,2006, p.307)Deus revela-se na história como o Deus da providência, nos levando a crer em sua intervenção por mais difícil que seja a provação. “E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá” (Gn 22.14). A declaração: “No monte do Senhor se proverá” nos ajuda a compreender algumas verdades sobre a provisão do Senhor: (a) é preciso adorar a Deus mesmo tendo falta de alguma coisa (Gn 22.5; Hc 3.17,18); (b) devemos estar no altar como Abraão, senão não obteremos a sua provisão (Gn 22.9; Jr 33.3; Mt 6.6); e, (c) é preciso esperar, pois Deus só intervém no momento certo providenciando o necessário (Gn 22.10-13; Fp 4.6; I Pe 5.7).

3.2 O Deus todo poderoso. Deus já tinha se declarado a Abraão como o Todo poderoso (Gn 17.1). Diante dessa experiência anterior, Abraão se mantém firme diante de um novo desafio, pois tinha a fé para crer que o Onipotente providenciaria o necessário à sua maneira e na hora exata como disse o escritor aos hebreus (Hb 11.17,18). 

3.3 O Deus gracioso. No hebraico “Jeová Jiré”, é uma expressão profética da providência divina de um sacrifício substituto, o carneiro (v.13) (STAMPS, 2012, p. 64). “Moriá – derivada da palavra hebraica “raah”, “fornecer, ver, mostrar.” Assim na própria palavra Moriá “provisão”, temos uma sugestão de salvação e libertação” (COPAN, 2016, p. 52). Ao substituir Isaque por um cordeiro, Deus está proclamando sua graça que seria revelada de maneira plena por meio de seu Filho, que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Profeticamente Cristo é visto por Abraão no momento da provisão (Jo 8.56). Isaque não chegou a morrer, mas, “figuradamente” (Hb 11.19), morreu e foi ressurreto dentre os mortos. Jesus, porém, morreu de fato e foi sepultado, mas foi ressurreto de modo triunfante, consumando a maior de todas as provisões, o perdão dos pecados.

IV – CRISTO, A PROVISÃO DE DEUS PARA A HUMANIDADE

A vida de Abraão com Deus sempre foi acompanhada pelas promessas divinas: a promessa da terra, descendentes e bênçãos; a promessa de um filho e de que Deus cuidaria de Ismael. Abraão sacrificava, mas sempre à luz de alguma promessa. No entanto, na situação descrita em Gênesis 22, Abraão não recebeu nenhuma promessa divina. Em vez disso, ele foi instruído a sacrificar a promessa viva, seu filho. Podemos dize que quanto ao sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Vejamos:

4.1 Ninguém, senão o próprio Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício e o meio de salvação. Certamente o Senhor proverá. Abraão eternizou esse princípio ao chamar o lugar de Jeová Jiré, que significa ‘O Senhor Proverá’. Moriá, conforme diz o texto, é o lugar para onde Abraão se dirigiu, obedecendo a ordem de Deus, com o fim de oferecer Isaque. (Gn 22:2). Passou a ser chamado de “monte santo”, ou de “monte da provisão” (Gn 22.14).

4.2 O sacrifício real é de substituição, que salva a vida de Isaque. O carneiro foi oferecido ‘em lugar de’ Isaque (Gn 22.13). Esse animal, que Deus proveu, prefigurou o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre quem ‘o Senhor fez cair [...] a iniquidade de nós todos’ (Is 53.6, 7; At 8.32).

CONCLUSÃO

Aprendamos com pai da fé que a provisão de Deus é garantida para os que nele confiam sem reservas, que agem obedientemente ainda que em detrimento das suas preferências e aspirações. Abraão é o modelo do crente que deseja viver na dependência divina e experimentar as suas grandiosas promessas.


STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
HENRY, Matthew. Comentário Biblico de Gênesis.

30 outubro 2016

A ADORAÇÃO À DEUS

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra.

Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.” 

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor. 

BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS

O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).

Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).

A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10). 

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTà

(1) Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã.

(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23 nota), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12). 
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja. Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT. 

(2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1 nota). 

(3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12.

(4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15 nota). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo. 

(5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17. Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15). 

(6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16. Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).

(7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

(8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.

(9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33 notas). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26.

(10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5). 

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES

Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete (1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20); (2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14); (3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; (4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11); (5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15; (6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31); (7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13); (8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13); (9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19); (10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26; 2Co 1.3,4; 1Ts 5.11); (11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e (12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25). 

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO

O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.

(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).

(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5. O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8). 

Bíblia de Estudo Pentecostal

29 outubro 2016

O QUE É NECESSÁRIO PARA A SALVAÇÃO (Atos 8.26-40)

- Além deste texto nos incentivar a testemunharmos do evangelho, ele também nos dá um bom exemplo do que é necessário para chegar-se à salvação.
- Por isso, podemos dizer que: Todo homem, seja qual for a sua posição ou raça, necessita da
verdade do evangelho para a sua salvação.
- Neste texto encontramos quatro necessidades que devem ser atendidas em relação à verdade, tendo em vista a salvação:

I - É necessário caminhar em direção à verdade para chegar-se à salvação -
v. 28 e 31
1. Através do desapego à posição social - v. 27
2. Através da busca pela verdadeira adoração - v. 27b e 28
3. Através do interesse em entender e conhecer a verdade - v. 30 e 31

II - É necessário compreender a verdade para chegar-se à salvação - v. 30 a 35
1. Interessando-se pela leitura das Escrituras - v. 30, 32 e 33
2. Assessorando-se com quem pode ajudar - v. 31 e 34
3. Abrindo-se para Jesus, o caminho, a verdade e a vida - v. 35

III - É necessário crer na verdade para chegar-se à salvação - v. 36 e 37
1. A crença é demonstrada pela espontaneidade - v. 36
2. A crença é demonstrada no teste da fé - v. 37a - Obs.
3. A crença é demonstrada pela confissão de Jesus Cristo - 37b

IV - É necessário comprometer-se com a verdade para chegar-se à salvação -
v. 38
1. O comprometimento com a verdade tem base racional.
2. O comprometimento com a verdade pressupõe comunhão cristã.
3. O comprometimento com a verdade é verificado na obediência.

Conclusão
1. O conteúdo da nossa pregação deve demonstrar a necessidade que o homem
tem da salvação.
2. Somente a nossa fé pode responder a necessidade que todo homem tem da salvação.
3. Se você ainda não encontrou a salvação em Jesus Cristo, obtenha-a pela fé.
4. Se você já é salvo, lembre-se de que essas necessidades são iniciais; continue progredindo (Filipenses 2.12)

28 outubro 2016

A BOA TESTEMUNHA (Atos 8.26-40)

- A atuação de Filipe, proclamando o evangelho ao etíope, é uma lição de como obedecer a Deus, sendo uma bênção em suas mãos. Nos dias de hoje, cada vez mais precisamos de cristãos que sejam boas testemunhas.
- Diante do exemplo de Filipe, podemos afirmar que: Todo servo de Deus deve ser uma boa testemunha.
- Neste relato, encontramos cinco requisitos básicos para nos tomar boas testemunhas:

I - A boa testemunha obedece à liderança do Espírito Santo - v. 26 a 30 e 39 e 40
( 1. Dispondo-se a ouvir a voz divina - v. 26, veja também 6.3, 5 e 8.6
2. Dispondo-se a saber detalhes da sua missão - v. 27 e 28
3. Dispondo-se a obedecer imediatamente - v. 26, 29 e 30a

II - A boa testemunha procede com sabedoria - v. 30 e 31
1. Demonstrando interesse - v. 30c
2. Demonstrando ouvir com atenção - v. 30b e 31a
3. Demonstrando tato para realizar sua missão - v. 31b

III - A boa testemunha sabe manejar bem a Palavra de Deus - v. 32 a 35
1. Conhece bem as passagens da Escritura - v. 32 e 33 - Is. 53. 7 e 8
2. Percebe bem o tempo certo de utilizá-las - v. 34
3. Explica bem e com clareza a mensagem das Escrituras - v. 35a

IV - A boa testemunha é direta em apresentar Jesus - v. 35
1. Sabe fazer a ponte entre as Escrituras e o seu objetivo
2. Sabe qual é a mensagem central das Escrituras
3. Sabe que o fundamental é anunciar a fé em Jesus Cristo

V - A boa testemunha faz a obra de modo completo - v. 36 a 38
1. Reconhece os profundos sentimentos do coração - v. 36
2. Confirma a veracidade da fé - v. 37
3. Pratica a mensagem pregada - v. 38

Conclusão - v. 39 e 40
1. Quando cumprimos nossa missão de testemunha, o resultado é grande alegria -
39b
2. Quando cumprimos nossa missão de testemunha, mais missões o Senhor nos dá -
39a e 40
3. Todo o servo de Deus pode ser uma boa testemunha! É esse o seu desejo?

27 outubro 2016

ESTEVÃO (Atos 6.8 à 7.60)

- Podem os ter um tipo de vida que transmita tanta com unhão com Cristo que as pessoas, a o nos observarem , pensem e star vendo um anjo e não a nós mesmos? Podem os ter um tipo de vida tão disponível a Deus que ele nos use p ara sua glória?
- Ao observarmos a vida de Estêvão, tem os que dar um resposta positiva a essa pergunta. Por isso, dizem os que: Só o cristão que se coloca totalmente à disposição do Senhor é usado para sua glória.
- No exemplo de Estêvão vemos quatro aspectos de uma vida disposta nas mão do Senhor

I - Estêvão tinha uma vida modelar - v. 8 a 15 |,
1. Sua vida era um canal da ação de Deus - v.8
2. Sua vida incomodava os descrentes - v. 9
3. Sua vida era baseada na sabedoria divina - v. 10
4. Sua vida provocava inveja - v. 11 a 14
5. Sua vida demonstrava um semblante divino - v. 15

II - Estêvão tinha uma vida marcante - diversos textos
1. Gozava de boa reputação - 6.3
2. Dependia do E. Santo - 6.3, 5, 10; 7.55
3. Possuía sabedoria divina - 6.3, 10
4. Era cheio de fé - 6.5
5. Era cheio de graça - 6. 8
6. Era cheio de poder - 6.8
7. Aproveitou a oportunidade - 7.I a 53
8. Teve visão espiritual - 7.55 e 56
9. Entregou-se ao seu Senhor - 7.59
10. Perdoou até o fim - 7.60

III - Estêvão tinha uma vida com mensagem - 7 .1 a 53
1. Os temas da mensagem.
a. Deus levantou líderes para Israel, mas eles foram recusados por causa da desobediência - v,1 a 43
b. Deus providenciou um lugar visível da sua presença, mas mesmo assim foi rejeitado - v.44 a 53

2. Os propósitos da mensagem.
a. Defesa contra falsas acusações e interpretações.
b. Acusação contra a falsa religião.

IV - Estêvão terminou sua vida como mártir - 7. 54 a 60
1. O contraste entre dois tipos de vidas - v.54 a 57
a. Cheias de Satanás - com cegueira espiritual 
b. Cheias do Espírito Santo - com visão espiritual 

2. O contraste entre dois tipos de manifestações - v. 58 a 60
a. A manifestação do ódio - a prática do ódio leva à agressão 
b. A manifestação do amor - a prática do amor leva ao perdão 

Conclusão
- Somente o cristão que se coloca à disposição do Senhor, o glorificará!
- Tenho-me colocado submisso ao Senhor, independentemente das circunstâncias?

26 outubro 2016

CRISTO O VENCEDOR (Apocalipse 5.5)

1- Venceu a morte
- 1 Corintios 15.54

2- Venceu o mundo
- João 16.33

3- Venceu o diabo
- Colossenses 2.14-15

4- Venceu o coração dos seus seguidores
- Mateus 9.9

DEUS É MARAVILHOSO (Isais 9.6)

1- Nos seus ensinos
- Mateus 13.54

2- Nos seus milagres
- Lucas 5.26

3- No seu poder
- Marcos 1.27

4- No seu amor
- João 13.1

DIA DE BOAS NOVAS (2 Reis 7.9)

1- Para os tristes
- Isaias 61.13

2- Para os doentes
- Mateus 4.23-25

3- Para os pecadores
- Lucas 2.10-11

4- Para os cansados
- Mateus 11.28

24 outubro 2016

UM HOMEM CHAMADO ADÃO

I – Sua origem.
l. Criado do pó da terra. - Gênesis 2:7.
a) É um desafio ao orgulho.
b) O mais poderoso monarca e o miserável Lázaro são UM em sua origem.

2. Recebeu o sopro Divino.

3. Seu lar e companheira.
a) Extenso jardim e frutas e pássaros.
b) Anjos eram seus companheiros e instrutores.
c) O próprio Deus o visitava. – Provérbios 8:27-31.

II – Sua queda e a da humanidade.
l. Sua felicidade era condicional. - Gênesis 2:16, 17.
a) Adão quebrou a condição, daí os sofrimentos, misérias, morte, terremotos, tempestades etc.

2. Em Adão toda sua posteridade corrompeu-se. - Romanos 3:10-18.

3. Em Adão todos morreram. - Romanos 5:12; 1 Corintios 15 :22.
a) Como de uma semente provém uma floresta, provém de Adão a humanidade.

III – Adão era uma figura de Jesus. – Romanos 5:14 
l. Adão é o chefe da família humana; Cristo é o chefe da família da graça. - I Corintios 15:22, 45, 47.

2. Adão caiu, e com ele toda a humanidade; Cristo apresentou-se e morreu, levantando assim a cabeça da posteridade. João 3:16.

3. Quem estiver e permanecer na família do primeiro Adão estará perdido, e quem estiver na família do segundo Adão será salvo. – Romanos 5:17.
a) Por Adão acabamos no túmulo; por Jesus olhamos além- túmulo. - I Corintios 15:19-24; Jó 19:25.
4. Em que família querem permanecer?
- A escolha deve ser voluntária e pessoal. - I Pedro 1:10, 11.

COMO DEVEMOS SERVIR AO SENHOR? (Mateus 27.55; Marcos 10.45; Lucas 10.40)

1- DEBAIXO DA DIREÇÃO DO MESTRE – Marcos 13.34 - Mateus 24.45; 25.14

2- REALIZANDO A OBRA DE TODO CORAÇÃO – Colossenses 3.23 – Efésios 6.6

3- MOTIVADOS PELO AMOR DE CRISTO – 2 Corintios 5.14 

4- ANUNCIANDO TODO O DESÍGNIO DE DEUS – Atos 20.27; Lucas 7.30; João 15.15

5- TENDO AS QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS – 2 Timóteo 2.24-26

6- SEM MEDO E TEMOR – Atos 4.13

7- SEMPRE PRONTOS E DISPOSTOS – 2 Timóteo 4.2

23 outubro 2016

O ENCONTRO COM A VIDA (Lucas 7.11-17)

I - A multidão que seguia a Jesus
A ) Pessoas desejosas
B ) Pessoas com esperanças
C ) Pessoas alegres

II - A multidão que seguia a viúva
A ) Pessoas entristecidas
B ) Pessoas sem esperanças
C ) Pessoas inconformadas

III - O encontro da vida com a morte
A ) A vida é uma autoridade
B ) A morte se curva ante a vida

IV - O resultado do encontro
A ) A ressurreição do jovem
B ) A alegria da multidão entristecida
C ) A edificação da multidão que seguia Jesus
D ) A conversão de muitos

NÃO VIVAM PREOCUPADOS (Mateus 13.22)

- Não devemos nos preocupar, pois...

1. A preocupação foi proibida por Jesus(Mateus 6.25; Lucas 12.22,29)

2 .0 Pai cuida de seus filhos (Mateus 6.26-28)

3. Temos promessas nas quais podemos confiar(Hebreus 13.5)

4. A preocupação não traz nenhum resultado positivo (Mateus 6.27-31; 2 Timóteo 2.4)

5. Pessoas como Marta causam problemas para si e para outros (Lucas 10.41)

6. A preocupação sufoca a Palavra (Mateus 13.22)

7. Podemos lançar todas as preocupações sobre o Senhor (1 Pedro 5.7; Filipenses 4.6)

22 outubro 2016

A REDENÇÃO (Romanos 10.9)

1. Foi planejada antes da fundação do mundo (1 Pedro 1.19-20)

2. Foi conquistada na cruz (1 Corintios 6.20; Atos 20.28)

3. É recebida através da fé (Romanos 10.9; Atos 16.31)

4. É manifestada na nossa vida diária (Tito 2.11-14)

5. É admirada por anjos (1 Pedro 1.12)

6. É celebrada no céu (Apocalipse 5.9)

21 outubro 2016

É HORA DE DECISÃO (1 Reias 18.21)

I – O problema de uma luta.
1. "O homem de coração dobre é inconstante" - Tiago 1:8.
2. "Ninguém pode servir a dois senhores" - Mateus 6:24.

II – A responsabilidade de possuir a luz.
1. A vereda dos justos é como a luz - Provérbios 4:18.
2. A luz rejeitada transforma-se em trevas - João 12:35, 36.
3. Esperamos a luz mas andamos em trevas - Isaias 59:9.
4. A luz rejeitada abre caminho para o engano - João 3:19-21; II Tessalonicenses 2:10-12.

III – A importância da pronta obediência.
l. Se pecamos voluntariamente, não há mais sacrifício - Hebreus 10:26, 27.
2. A desobediência torna a oração uma abominação - Provérbios 28:9.

IV – A aceitação da verdade presente.
1. "Consagrar-vos hoje ao Senhor" - Êxodo 32:29.
2. "Convertei-vos agora" - Jeremias 25:5.
3. "Se voltares, ó Israel" - Jeremias 4:1.
4. "Ouvi.., hoje a Sua voz" - Hebreus 3:7,8,13.

V – A incerteza do futuro.
1. Não sabemos o que acontecerá amanhã - Tiago 4:13-17.
2. Os mortos não têm esperança na verdade - Isaias 38:18.
3. "Buscai o Senhor enquanto Se pode achar" - Isaias 55:6.

VI – Apelo: "Escolhei hoje" - Josué 24:15.

19 outubro 2016

UMA SÁBIA DECISÃO (Lucas 19:1-10)

I – "Zaqueu".
l. Cristo o conhecia, sabia tudo a respeito dele.
a) Nada há encoberto para Cristo.
b) Ele nos conhece e nos ama.

2. Jesus o chamou.
a) Chamou Enoque, Noé, Abraão, Moisés, Davi, Isaías, Pedro, Saulo.
b) Ele está te chamando.

3. Cristo foi com ele.
a) Ele irá com você no lar, no local de negócios, na doença, na tristeza, na vida, na morte e na eternidade,

II – "Apressa-te".
1. O tempo passa veloz. A morte está a caminho. Seu coração está
endurecendo. O Espírito Santo está Se retirando.
2. Não haverá tempo oportuno. .
3. Agora é tempo de vir a Cristo,

III – "Desce".
1. Zaqueu estava "em cima da árvore".
a) Dificuldade social: um publicano.
b) Dificuldade moral: um pecador.
c) Dificuldade econômica: um homem rico.

2. Zaqueu desceu. Você descerá?

3. Jesus está chamando você – Atenda-O.
a) Zaqueu tinha desejo de ver a Jesus.
b) Fez um esforço para ver a Jesus.
c) Prontificou-se a obedecer a Jesus.

18 outubro 2016

O SANGUE PURIFICADOR (I João 1:7)

- É a única esperança da alma perdida.

I – O Sangue de Jesus é suficiente para purificar a todos os pecadores.
1. Todos na arca foram salvos.
2. Todos na casa de Raabe foram salvos. 
3. Todos, no Egito, debaixo do sangue espargido, foram salvos - Êxodo 12:12,13.

II – De todo o pecado.
1. Davi foi um adúltero.
2. Saulo foi um assassino declarado.
3. Pedro foi um infiel para com Cristo.
4. Maria Madalena foi uma meretriz.

III – Para todo o Tempo e Eternidade.
1. Redime nossas almas - I Pedro 1:18-19.
2. Reconcilia-nos com Deus - Efésios 2:13.
3. Dar-nos-á a recompensa no céu - Apocalipse 7:14.

17 outubro 2016

O GANHADOR DE ALMA... (Provérbios 11.30)

1. É uma pessoa de oração (1 Timóteo 2.1)

2. Trabalha no lugar certo (Marcos 5.19)

3. Trabalha no tempo certo (Mateus 21.28)

4. Tem motivações puras (2 Corintios 5.14)

5. Sabe que o fruto é obra do Senhor (João 15.5)

6. Atrai as pessoas pela Palavra de Deus (João 3.16)

7. Baseia sua confiança no poder do evangelho (Romanos 1.16)

8. Busca o poder do Espírito Santo (Atos 1.8)

9. Terá sua recompensa no Dia de Cristo (2 Timóteo 4.8)

A CEIFA (Mateus 13.23)

1. 0 tempo da ceifa lembra a fidelidade de Deus (Gênesis 8.22)

2. Ela testifica a grande bondade de Deus (Salmo 65.11,13)

3. E um tempo de luta e trabalho sério (Mateus 9.37-38)

4. É um tempo de grande alegria (Isaías 9.3; Salmo 126.6)

5. É uma pregação séria para os perdidos (Jeremias 8.20)

CUMPRAM A PALAVRA DE DEUS (Deuteronomio 4.1-9)

1. Para vocês terem vida (v. 1; Hebreus 4.12)

2. Para vocês entrarem na Terra Prometida (v. 1; 11.11-12)

3. Nada acrescentem à Palavra (v. 2; Provérbios 30.6)

4. Nada diminuam da Palavra (v. 2; Apocalipse 22.19)

5. A Palavra mantém a vida (v. 4; João 6.63)

6. A Palavra da sabedoria e juízo; ela ilumina (v 6; Josué 1.8)

7. A Palavra diferencia vocês dos outros povos (v. 8; I Pedro 2.9)

8. A Palavra deve ser anunciada (v. 9; Salmo 78.3-8)

14 outubro 2016

O QUE DEUS FEZ (Salmo 107)

1. Resgatou (vv 2)

2. Congregou (vv 3)

3. Endireitou (vv 4,14)

4. Alimentou (vv 5,9)

5. Conduziu (vv 7) 

6.Sarou (vv 20)

7. Cessou a tormenta (vv 29)

8. Abençoou (vv 38).

EM PRIMEIRO LUGAR (Mateus 6.33)

1. Primeiro a reconciliação (Mateus 5.23-24)

2. Primeiro buscar o Reino de Deus (Mateus 6.33)

3. Primeiro julgar a si mesmo (Mateus 7.5; Colossenses 6.1)

4. Primeiro limpar o interior (Mateus 23.25-26)

5. Primeiro cuidar da sua família (1 Timóteo 5.4)

6. Primeiro dar ao Senhor (2 Corintios 8.5)

7. Primeiro ser provado e depois servir (1 Timóteo 3.10)

8. Primeiro trabalhar, depois colher (2 Timóteo 2.6),

13 outubro 2016

PERGUNTAS IMPORTANTES SOBRE MISSÃO (Romanos 10:14,15)

1. Como invocarão Aquele em quem não creram? 
a) Precisam conhecer o Pai. João 3 :16,17. 
b) Necessitam conhecer o Filho unigênito. João 1:14. 
c) Devem ser convencidos pelo Espírito santo. João 16:7-13. 
d) Precisam ser atraídos pelo salvador. João 12:32. 

2. Como crerão nAquele de quem nada ouviram? 
a) Deus mandou-nos anunciar a Cristo. Lucas 4:18; 1 João 1:3. 
b) Ele ordenou-nos pregar. Marcos 3:14; 2 Timóteo 4:2. 
c) É nossa tarefa testemunhar dEle. Atos 1:8. 

3. Como ouvirão se não há quem pregue? 
a) Cada crente é um enviado. João 17:18; Isaias 52:7. 
b) A nós foi confiado o ministério da reconciliação. 2 Corintios 5:19,20. 
c) Jesus ordenou-nos pregar o Evangelho. Marcos 16:15. 

4. Como pregarão se não forem enviados? 
a) Quão formosos são os pés dos ... V.15. 
b) Eles são chamados seus mensageiros. Atos 13:4. 
c) Eles seguem seus passos. Isaias 61:1; Efésios 6:15.

12 outubro 2016

AS MARCAS DO CRISTÃO (Gálatas 6.17; Êxodo 21.6)

- As marcas que caracterizam o verdadeiro servo de Deus atualmente não estão restritas a algum tipo de símbolo gráfico tal qual no passado, antes através de virtudes requeridas pela palavra de Deus. Pois é através destas marcas que os incrédulos verão Cristo em nossas vidas. 
- A concepção de servo de Deus é usado para designar pessoas que tem um relacionamento íntimo com Ele. Por livre e espontânea vontade resolvemos servir ao Deus vivo e verdadeiro. 

1º Marca: EXCLUSIVIDADE 
- Mateus 6:24 "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicara a um e desprezara o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom". 
- Romanos 1:25 "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente". 
- A primeira marca é óbvia. Deus nos escolheu como propriedade particular, e de forma alguma Ele nos dividirá, nem com o mundo, nem com a criatura. 

2º Marca: OBEDIENCIA 
- Efésios 6:6 "Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus". 
- Hebreus 10:36 "Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa". 
- O servo desobediente não tem parte do Reino. A obediência implica seguir a vontade do Criador, mediante uma vida crista amparada pela Bíblia Sagrada. 

3º Marca: FIDELIDADE 
- Mateus 24:45 "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre toda a sua casa, para dar o sustento ao seu tempo". 
- Números 12:7: "Não é assim com o meu servo Moises que é fiel em toda a minha casa". 
- I Corintios 4:2 "Alem disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel". Deus é fiel e por isso exige que seus servos também o sejam. 

4º Marca: SANTIDADE
- Romanos 6:22 "Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto da santificação, e por fim a vida eterna".
- Efésios 4:24 "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade". 
- I Pedro 1:16: 'Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" O servo precisa buscar as mesmas características do Senhor. 

Conclusão 
- Por final devemos fazer uma análise das nossas vidas como Cristãos. Será que possuímos essas marcas de servo? Será que buscamos essas marcas? Será que algum dia tivemos essas marcas e viemos a perde-las? 
- O mundo deve vislumbrar na vida do cristão evangélico algo de diferente. Não apenas pelos hinos cantados, por ir aos cultos nos domingos; antes pelas atitudes no meio social, trabalho, faculdade, lar, etc. 
- Alguém pode até duvidar da teologia crista, mas contra uma vida consagrada e possuidora das marcas de servo de Cristo não existem argumentos, pois contra fatos não existem argumentos.

11 outubro 2016

A VITÓRIA DA FÉ (Marcos 5: 25-34)

I- SOBRE AS DECEPÇÕES
1- Estava condenada a morte- versiculo 26
2- Todos os recursos falharam.
3- Seu estimulo de viver desaparecera

II- SOBRE OS OBSTÁCULOS
1- Ouviu falar de Jesus
2- Venceu uma multidão compacta
3- Venceu sua própria incredulidade.

III- A VITORIA DA FÉ ALCANÇADA
1- Tocou em Jesus.
2-Recebeu a cura imediatamente
3- Confessou sua cura.

A TI TE DIGO; LEVANTA-TE (Lucas 7.14)

I – HISTÓRICO:
1 – Viúva – Final: tristeza. Foi só o que restou. Único filho.
2 - Filho – A esperança acabou. Era tudo o que ela tinha.
3 – Jesus - Viva esperança. Ele é a esperança...
V. 16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.

II - HOJE TAMBÉM CRISTO DIZ A VOCÊ – LEVANTA-TE.
- Você esta desanimado. Você está triste. Desesperançoso.
- Você que não tem mais esperança... Você que vê tudo acabado...
- Josué diante do Jordão – Esforça-te e tem bom animo...Deus estava levantando Josué – Atravessaram o Jordão.

III - PESSOAS QUE JESUS LEVANTOU:
- O cego Bartimeu – Lucas 18.25 – cegueira – Você não vê mais nada...
- O leproso – Mateus 8.1-4 – Sem esperança.
- Lazaro – João 11 – Morto
- O paralitico no tanque de Betesda – 38 anos = O tempo chegou.

10 outubro 2016

A MORTE DE JESUS

1. Consumou a obra que Lhe foi confiada. João 17:4

2. Foi enviado como propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4:10

3. Tirou o pecado para sempre. 1 João 3:5

4. Destruiu as obras do diabo. 1 João 3:8

5. Redimiu-nos através do seu sangue. 1 Pedro 1:18,19

6. Comprou-nos para Deus por um alto preço. 1 Corintios 6:20

7. Abriu-nos o caminho para a glória celestial. João 17:24.