23 julho 2010

ACOMPANHANTES DA ORAÇÃO

A oração nunca anda sozinha. Há outros elementos que acompanham a oração e aos quais devemos dar uma atenção especial quando oramos. Estes elementos são:

• A Vigilância - Lc 21.36; 1 Pd 4.7; Cl 4.2 – Devemos vigiar contra o pecado e contra as ciladas do diabo.

• Confissão - Tg 5.16 – a confissão quebra o poder de acusação do diabo.

• Arrependimento - 1 Rs 8.33; Jr 36.7 – Deus nunca rejeita aqueles que se arrependem. O arrependimento não é uma coisa de uma vez para sempre, mas uma atitude constante de mudar de mente e conformar-se com a vontade de Deus.

• Jejum - Ne 1.4; Dn 9.3; At 13.3 – o jejum quebra as barreiras naturais da carne e libera o espírito para interceder com liberdade e poder.

• Choro - Jr 31.9; Os 12.4 – nós precisamos aprender a nos derramar diante de Deus. A intensidade da oração, da luta espiritual, da necessidade de ser atendido pode ser medida pelas lágrimas que derramamos (Hb 5.7).

• Louvor - Sl 66.17 – o louvor derrota o inimigo.

• Ações de Graças - Fp 4.6; Cl 4.2 – devemos sempre lembrar de agradecer a Deus.

• Proclamação - Sl 48.1-3; 18.3, 46; 116.1,2 – proclamar é declarar publicamente os decretos do Rei. Por meio da oração nós devemos declarar a Palavra de Deus, a vontade de Deus, para que ela se cumpra.

POSTURAS NA ORAÇÃO

A Bíblia não estabelece uma única postura para a oração. Pelo contrário, ela descreve diversas. Assim, não devemos estabelecer para nós mesmos e para os outros uma “única” postura correta. Há muitos que dizem: “Oração de verdade é de joelhos”, ou frases parecidas. Este tipo de declaração apenas traz condenação e jugo; não produz nenhum tipo de edificação, pois não está de acordo com a verdade. Não há nenhuma diferença espiritual entre orar de joelhos ou em pé.

A importância da nossa postura deve está relacionada à atitude do nosso coração e o ambiente espiritual no qual a oração é gerada. Então, seja qual for a postura assumida, o importante é que seja um produto do coração e não de regras e tradições religiosas.

Nós vemos, na Bíblia, diversas posturas de oração, tais como:

• Orar sobre a face - Nm 20.6; Dt 9.25; Mt 26.39;

• Com o rosto entre os joelhos - 1 Rs 18.42;

• Prostrado - Gn 24.26; Êx 4.31; 34.8;

• Ajoelhado - 1 Rs 8.54; 2 Cr 6.13; Is 45.23; Dn 6.10;

• De pé - 1 Rs 8.22; Mc 11.25; Lc 18.11;

• Com as mãos levantadas - Sl 28.2; 1 Tm 2.8.

• Entre outras...
ATITUDES APROPRIADAS NA ORAÇÃO
Quando orarmos, devemos nos apresentar diante de Deus com certas atitudes que nos ajudarão a conseguir o favor de Deus. De acordo com a Palavra, devemos orar:

• Como humildade - 2 Cr 7.14; Lc 22.42;

• Com fé - Mt 21.22; Tg 1.6; Hb 10.22;

• Em verdade - Sl 17.1; 145.18;

• Com confiança - Sl 56.9l 86.7; 1 Jo 5.14; Hb 10.19-22;

• Perdoando aos outros - Mt 6.12; Mc 11.25-26.

22 julho 2010

PRINCIPIOS DE CONDUTA CRISTÃ

Nós não vivemos por regras, mas existem alguns princípios bíblicos que regulam nossas vidas e nossa conduta cristã:
  
O Princípio da Fé

A Bíblia ensina-nos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6), portanto, tudo que fizermos para Deus deve ser feito com fé. A Bíblia também nos ensina que “tudo o que não provém de fé é pecado” (Rm 14.23), pois a fé é o princípio que deve reger cada passo do cristão.
Na área das “crenças”, ou seja, as coisas nas quais acreditamos, a Bíblia ensina que a nossa fé pessoal em alguma coisa deve ser guardada apenas para nós mesmos (Rm 14.22). Se você acha que deve guardar um dia especial da semana, que esta seja sua fé pessoal. Não tente impô-la aos outros ou colocá-la como uma fé universal na qual todos devem se firmar. 
O Princípio da Glória de Deus 
A Bíblia ensina que tudo deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31). Tudo que não for compatível com a glória de Deus deverá ser descartado. Antes de fazer qualquer coisa, questione se aquilo trará glória a Deus. Tudo em que houver pecado, egolatria, humanismo e outras coisas que não trazem glória a Deus deve ser rejeitado.
O Princípio da Abstinência
Tem certas coisas que não podemos dizer precisamente se nos levarão a pecar ou não. A Bíblia não fala explicitamente sobre todas as coisas. No entanto, ela nos ensina a abster-nos de toda aparência do mal (1 Tessalonicenses 5.22). Parece errado? Parece que é pecado? Parece que não traz edificação? Então, com certeza não devemos nos envolver com isto.
Além do mais, devemos ter cuidado pelo irmão mais fraco na fé (Rm 14.20-21), não aprovando coisas que possam fazê-los pecar ou afastarem-se do Senhor.
O Princípio da Liberdade com Responsabilidade 
Nós temos liberdade para fazer qualquer coisa, mas devemos ser responsáveis por duas coisas:
a)     Ter o firme propósito de não colocarmos tropeço em nossos irmãos (Rm 14.13), não fazer nada que leve-os a pecar contra o Senhor;
b)     Não devemos usar da nossa liberdade para dar ocasião à carne (Gl 5.13).

21 julho 2010

IGREJA QUE PREVALECE (Atos 9.31)

Quando penso em igreja que prevalece lembro logo da Palavra de Jesus, em At. 1:8 ...Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas TANTO em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria, e até aos confins da terra?.

Observem como os textos se completam.
Jesus promete que pelo poder do Espírito Santo a igreja seria testemunha eficaz, ou seja QUE ELA IRIA PREVALECER:
1 Em Jerusalém
2 Judéia
3 Samaria
4 Até os confins da terra. (Vamos incluir, aqui, para a glória de Deus, o nosso Brasil)

E o que aconteceu ? Acompanhem o relato de Lucas: - At.9:31
Assim, pois, AS IGREJAS em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria Tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo?.

Amados irmãos, a COMUNHÃO estava nas veias da igreja primitiva. Sim, pois andavam no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo. Resultado: PREVALECIAM por que:

I  TINHAM PAZ

A igreja que prevalece, é a igreja que conhece a JESUS, o príncipe da paz.(Rm.5:1)
- Justificados pois mediante a fé TEMOS PAZ com Deus por meio de Jesus Cristo?.
Um grupo de pessoas pode até se reunir, cantar musicas que falam de Deus, fazer preces, e ainda assim NÃO SER UMA IGREJA QUE PREVALECE.

a) TER PAZ É TER JESUS.
b) TER JESUS, É ESTAR EM PAZ COM DEUS E COM OS IRMÃOS
c) ESTAR EM PAZ É ESTAR NO CENTRO DA VONTADE DE DEUS

Pedro (Apostolo e pescador) é um grande exemplo para nós.
De uma vida humilde de pescador Jesus o chamou e enviou para uma tarefa bem mais importante: Pescar homens (Mt.4:19)

Acompanhando a vida de Pedro podemos ver como Deus usa aquele que se coloca a sua disposição:
Pedro certamente é parecido com muitos aqui: Temperamento forte , Precipitação, Medo, Traição, É parecido conosco também no Arrependimento sincero, volta, espírito de liderança, Intrepidez no falar, cheio do Espírito Santo. Notaram como Pedro é parecido conosco ?

Depois de tudo que Pedro passou, agora ele tinha PAZ, agora ele conhecia a Jesus Cristo.

Pedro que agora está em PAZ com Deus, pode falar com toda ousadia ?Varões Judeus e todos que habitais em Jerusalém ESCUTAI AS MINHAS PALAVRAS. (At.2:14)?. Como estar sua vida diante de Deus. Você já convidou Jesus para morar em sua vida ? Já o recebeu como Senhor e Salvador ? Não adianta procurar PAZ em outros lugares. PAZ SÓ EM JESUS.

Eis o primeiro motivo para a igreja prevalecer, TER PAZ. O nosso texto continua...

II  AS IGREJAS ERAM EDIFICADAS.

A bíblia diz: ... para a edificação do corpo de Cristo. (Ef.4:12)

 EDIFICAR é:
1 - Construir, Erguer, Levantar um edifício
2 - Infundir sentimentos Morais e Religiosos,
3 - Induzir ao bem pelos bons exemplos.

A IGREJA QUE PREVALECE, PERSEVERA:
a) Na doutrina
b) Na comunhão
c) No partir do pão
d) Nas orações
e) No estar juntos
f) No temor (respeito) à Deus
g) No louvor a Deus
h) No ter tudo em comum. (At.2:42,43,44,46)

* Preocupa-se com aqueles que Deus está enviando (At.2:47)

COMO ESTA IGREJA TEM SIDO EDIFICADA ? O QUE VOCÊ TEM FEITO ?

E por fim amados, uma outra característica de igreja que prevalece é seu crescimento.

O texto diz que:

III  AS IGREJAS SE MULTIPLICAVAM
Observem os números desde o começo, em Jerusalém, até ao fim, com os salvos de TODAS AS NAÇÕES:
 120  (At.1:15) - Jerusalém.
 3.000  (At.3:41) 120 X25 (A igreja cresceu em um dia 25 X o seu numero)
 5.000  (At.4:4)
 Multidão  (At.5:14)
 Multidão que ninguém pode contar  (Apoc. 7:9) Aqui estamos incluídos.
Os irmãos pregavam a palavra de Deus com autoridade e como resultado DEUS MULTIPLICAVA O NUMERO DOS QUE IAM SENDO SALVOS.
Temos visto como Deus tem multiplicado esta amada igreja, e como tem feito em outros lugares. Deus é fiel. E nessa noite Ele deseja aumentar a lista daqueles que herdarão a vida eterna. Chegará o dia em que todos, que em toda parte receberam a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, se encontrarão diante do Senhor. Será o clímax da história da Igreja de Jesus Cristo.

16 julho 2010

LOUVOR A DEUS

Salmo 9.1 “Eu te louvarei, ó Senhor, de todo o meu coração; e contarei todas as tuas maravilhas.

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR. A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar ao Senhor.
1. O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida por “bendizer”); a palavra balal (da qual deriva a palavra “aleluia”, que literalmente significa “louvado seja Deus”); e a palavra yadah (às vezes traduzida por “dar graças”).
2. O chamado para louvar a Deus também é encontrado por todo o NT. O próprio Senhor Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago conclama todos a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). E no fim, o quadro vislumbrante do Apocalipse é o de uma vasta multidão dos santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).
3. Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (Sl 103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus (Sl 8.2; 30.4; 135.1,2,19-21). Deus ordena em sua palavra que tudo que tem fôlego deve louvar a Deus (Sl 150.6). E se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louva-lo, como por exemplo, o sol, a lua, as estrelas (Sl 148.3,4; Sl 19.1,2) e todos os tipos de seres vivos (Sl 69.34; 148.10).

MÉTODOS DE LOUVOR. Há várias maneiras de se louvar a Deus.
1. O louvor é algo fundamental na adoração coletiva prestada pelo povo de Deus (Sl 100.4). Num culto em que o louvor é oferecido a Deus de coração, com a inteireza do nosso ser (Jo 4.24), Deus se manifesta de maneira grandiosa.
2. Tanto na adoração coletiva como em outros casos, uma maneira de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (Sl 96.1-4; 147.1; Ef 5.19,20; Cl 3.16,17).
3. O louvor mediante instrumentos musicais. Neste particular, o AT menciona instrumentos variados (Sl 150.3-5). Atualmente existem muitos instrumentos musicais que nos tempos bíblicos não existiam, porém ainda que a Bíblia não os cite, podem ser usados para louvar ao Senhor.

4. Podemos também louvar a Deus, ao falar aos que ainda não o conhecem das maravilhas que Deus têm feito no meio do seu povo (Sl 51.12,13,15).Pedro conclama a todos nós a anunciarmos “as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Noutras palavras, a obra missionária é uma forma de louvar a Deus.
5. O crente que vive sua vida para a glória de Deus, está a louvar ao Senhor. Jesus nos lembra que, quando o cristão faz brilhar a sua luz, o povo vê as suas boas obras e glorifica a Deus (Mt 5.16; Jo 15.8). De modo semelhante, Paulo também mostra que uma vida cheia de frutos de justiça louva a Deus (Fp 1.11).

MOTIVOS PARA LOUVAR A DEUS. Por que devemos louvar a Deus?
1. Uma das evidentes razões, é simplesmente porque Deus é Deus, e nós, como seres criados por Ele reconhecemos que toda a glória, toda majestade, toda honra e todo louvor pertencem a Ele, criador de tudo e de todos (Sl 96.4-6; 99.3; 145.3; 148.13; Is 6.3).
2. A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (Sl 96.1-3; 106.1,2; 148.14; Lc 1.68-75; 2.14,20); deste modo louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (Sl 57.9,10; 89.1,2; 145.8-10; Ef 1.6).
3. Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramentos de inimigos ou cura de enfermidades (Sl 9.1-5; 40.1-3; 59.16; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9).
4. A Bíblia nos incita a dar graças a Deus por todas as coisas, inclusive em situações adversas (1Ts 5.18), é aí que vemos o(a) verdadeiro(a) servo(a) de Deus, que sabe que a sua vida está nas mão de Deus.
5. Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco (Sl 40.17) dia após dia, tanto materialmente como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos  e bendizermos o seu nome (Sl 68.19; Is 63.7).  

EXISTE UM SÓ DEUS

A Bíblia diz que existe um único Deus. Tiago 2:19, Ef. 4
1- O Deus que Criou Todas as coisas, e que conduz a sua criação e sustenta.
Gên. 1:1; Sal. 24:1
2- O Deus que criou o homem.
Gên. 1:26,27; Gên. 2:21,22
3- O Deus que merece a adoração, a honra e o louvor da sua criação.
Sal. 100:1-3; Sal. 96: 1-6
4- O Deus que perdoa e Salva.
Isa. 55:6-7; João 3:16-1

EXISTE UMA SÓ FÉ (Ef. 4:4)
A fé é o único meio para a salvação do homem Ef. 2:8. Ainda que o homem tenha a disposição para crer, a fé por si mesma não irá salvá-lo.
1- A fé que gera o senhorio de Cristo.
Atos 2:36; Efésios 4:5
2- A fé que gera arrependimento e conversão.
Marcos 2:5; Marcos 1:15; Lucas 7:9
3- A fé que gera convicção na palavra de Deus e no seu amor.
João 15:9-10; Tito 1:9
4- A fé que gera amor pelas almas perdidas.
IITim. 4:2; Atos 13:48
5- A fé que conduz o homem ao céus através de Jesus Cristo.
João 14:1-3; Filipenses 3:20.

 EXISTE UM SÓ MEDIADOR (I Timoteo 2:5)
Os homens precisavam de uma reconciliação com o Criador. Para que esta reconciliação se desse foi necessário que Jesus Cristo mediasse a aproximação entre o homem e Deus. Romanos 5:10
1- A humanidade necessitava de um mediador, que facilitasse o acesso a Deus.
Gál. 3:20; I Tim 2:5; Heb. 12:24
2- Jesus é o mediador por Excelência. Eis a razão porque ele permanece vivo.
Heb. 9:15; Heb 8:6
Os mortos não podem mediar, porque estão mortos.
A ressurreição de Cristo o tornou mediador para sempre.
3- Jesus Cristo possuía uma natureza humana e outra Divina.
Natureza Divina: João 1:1-4, 14,18-I João 5:20;  Mateus 1:20,23.
Natureza Humana: Lucas 2:52; João 11:35
Jesus era 100% homem e 100% Deus. É o único e o mais perfeito mediador.
  
EXISTE UM SÓ CAMINHO
Erroneamente o ditado popular diz: "Todos os caminhos conduzem a Deus"
João 14:6; Jeremias 32:39
1- Na época de Jesus existiam muitos credos que, pregavam e defendiam a crença em um só Deus. Más categoricamente Jesus afirmou que ele era o único caminho. João 15:4; Isaías 35:8; Salmos 16:11
2- O caminho para Deus é uma linha reta sem desvios, curvas ou ondulações.
João 15:6; Salmos 18:30; Salmos 92:15
3- Vivamos numa época em que muitos são os "caminhos" mostrados aos homens, indicando Deus. Não se deixe seduzir por nenhum deles. Veja o que diz a Bíblia. Mateus 7:21-23; Prov. 14:12; Prov. 16:25

15 julho 2010

AMOR FRATERNAL

Fraternidade (do latim fraternitate) que significa parentesco de irmãos, harmonia, paz e concórdia.

1. A verdadeira essência da irmandade e unidade consiste em viver de modo digno permanecendo num só espírito e propósito. (Ef 4.1,4)

2. A unidade espiritual é existência da vida divina naqueles que deram crédito a verdade e receberam a Cristo como seu e suficiente salvador e que preservam e guardam essa unidade, não mediante os esforços ou organizações humanitárias, mas pelo andar ?como dignos da vocação com que fostes chamados? (Ef 12.9,21).

3. Os que estão unidos em espírito são movidos pelo mesmo sentimento, esta integridade de Cristo deve haver também nos seus seguidores os quais foram chamados para viver em sacrifícios e renuncia, cuidando dos outros e fazendo lhe o bem, (Rm 12.9,21).

4. Aos os olhos de Deus Esaú fez o que era mau quando vendeu o seu direito de primogenitura ao seu irmão Jacó, por um prato de lentilhas, Deus o aborreceu por isso mais amou a Jacó (Gn 25.27; Rm 9.13). Esaú posteriormente arrependido querendo ainda a benção foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora que com lágrimas tenha buscado (Hb 12.16,17).

5.  Ao expor a triste condição de Edon o profeta Obadias revela-nos um importante princípio o amor fraternal, o amor mutuo entre irmãos (Ob 12.17). Pois Deus restituirá o mesmo tratamento que for dispensado ao próximo; (Gl 6.7,10; Ap 13.10; Is 33.1). Deus abomina e julga toda impiedade entre irmãos. (Gn 4.8,15; 1 Jo 3.15).

6. Deus está dentro de nós, no entanto devemos ama-lo amando uns aos outros, pois somos participantes de sua natureza divina. (1 Co 3.16,17; 2 Pe 1.4).

SANTIDADE

 Santidade é a qualidade ou estado de santo.

Ser santo é está separado do pecado e consagrado a Deus, está perto de Deus e ser semelhante a ele.

Foi propósito de Deus quando ele planejou a sua salvação e a justificação mediante a graça e a fé em Cristo. (Ef 1.4; 2.7.8).

Foi também o propósito do Senhor Jesus quando deixou sua Glória para vir a terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30).

  Foi também seu propósito quando foi levado a morrer no madeiro (Ef 5.25b, 26,27).

  Foi também seu propósito quando nos fez nova criatura (2 Co 5.17).

Descobrimos que um novo poder que opera dentro de nós mesmo; poder este que nos tem capacitado a vencer o pecado, (a lei do pecado é da morte) nos tem libertado da condição de escravos (Rm 7.21,24).

Examinarmos, pois diariamente, nossos atos, confessando nossos pecados, e abandonando-os e esforçamos-nos constantemente em Cristo para nos apresentar ?mos como aprovados diante de Deus, (Sl.15).

Sem santidade ninguém poderá ser útil a Deus. Os fies que desejam ser úteis ao Senhor, devem aparta-se de todos os seguimentos religiosos e todos os supostos crente que difundem e ensinam doutrinas contrárias as verdades bíblicas. (2 Tm 2.19,20,21).

Sem santidade ninguém terá intimidade com o Senhor. Deus conhece perfeitamente os que são seus e que permanecem fies ao evangelho original, os que transujem em as sua verdades. (Gn 18.19).

13 julho 2010

CINCO PEDRINHAS...


1 Samuel . 17. 40 ( E tomou o seu cajado na mão, e escolheu cinco pedras do ribeiro e pô-las no seu alforge de pastor, que trazia, a saber, no surrão e lançou mão da sua funda e foi-se chegando ao flisteu.

Era simplesmente uma pedra que ele usou para vencer Golias.

1ª Pedra da paciência

- (Salmo 40.1) Esperei com paciência no Senhor...
- (2º Samuel cap. 5) Davi esperou debaixo das amoreiras
-(Jó) Paciente nas lutas, recebe a vitória
-(Hebreus 6.15) Abraão esperou com paciência e alcançou as promessas.

2ª Pedra da coragem

- Davi era um menino, mas não fugiu de Golias
- Golias tinha uns tres metros de altura, e tinha escudeiro
- Gideão - Vai na tua força homem valente
- Josué - Cap. 1.7 - Disse o Senhor: Sê forte e corajoso

3ª Pedra da esparança

- I Samuel 17.47 -Saberá toda esta congregação...
- Habacuque. 3.17 - Ainda que a figueira não floresça...
- Jó -19.25 - Eu sei que o meu redentor vive.

4ª Pedra da verdade

- Davi aumentou a fé de Saul quando falou do urso
- Juizes Cap. 6 - Gideão falou a verdade, eu sou o menor...
-Deus conta com os verdadeiros adoradores

5ª - Pedra da confiança

- V -45 - Tú vens a mim com espada...
- Salmo 37.5 - Entrega o teu caminho...
- Salmo 121 Elevo os meus olhos para os montes...
- Salmo 121. Os que confiam no Senhor...

ENTERRANDO OS TALENTOS


   “Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mat.25:18)

    A parábola dos talentos contada pelo Senhor Jesus é uma das mais lindas ilustrações acerca de princípios do reino de Deus, em relação ao serviço que prestamos a Ele, antes de sua volta. Fala de oportunidades, privilégios e mordomia em relação a sua obra.

    Jesus se auto-representa na parábola como um dono de terras que tem que se ausentar e confia a serviçais o trabalho em sua propriedade. Note que o trabalho é feito sem nenhuma fiscalização do patrão. Somente no final é que haverá o acerto de contas. A eles caberia trabalhar com toda a liberdade: “...Negociai até que eu venha” (Luc.19:13).

    Isso fala da liberdade que cada um de nós temos para trabalhar aqui. Aparentemente não há uma fiscalização. Cada um de nós faz do jeito que entendemos que deve ser feito.

Reino de Deus ou Reino dos Homens – Ouvi um dia desses de um obreiro frustrado com a conduta de homens desleais na obra de Deus, que infelizmente tudo na igreja não passa de reino humano, pois mesmo o Senhor vendo tantas coisas erradas acontecendo, ele permite e não intervém. Eu disse a ele que a obra é de Deus, independente dos homens que estão à frente, mas o acerto de contas de nossa mordomia e trabalho, será mais à frente. Por enquanto, continua esse “vale tudo” inescrupuloso de pessoas que tem visão de trono e não de reino.
   
Enfocando o Menor

    Jesus fala de três servos que receberam os talentos, segundo sua capacidade pessoal. Eram pessoas que certamente tinham a confiança irrestrita do seu senhor. Um recebeu cinco, outro dois e outro um, com toda a liberdade de usá-los como quisessem.

    O que recebeu cinco, não titubeou, e saiu em busca de um retorno à confiança de seu senhor, da mesma forma fazendo o que recebeu dois. Mas o enfoque maior fica para o primeiro, e Jesus fez questão de destacá-lo negativamente:“Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mat.25:18).

    O erro maior foi aquele trabalhador ter recebido os bens do seu senhor e negligenciado. Quantos jornaleiros não gostariam de estar no lugar daquele homem, mas o privilégio foi dado e ele, e por isso, seu senhor não conseguiu entender o seu desdém para com o talento recebido, pouco na verdade, mas era sua capacidade para aquilo (Mat.25:15).

    Tentaremos nos colocar no lugar daquele homem, e analisar o por que, e por quais razões ele perdeu a oportunidade de ser um legítimo representante dos bens do empresário, que, diga-se de passagem, deixou aos cuidados dos trabalhadores suas terras, partindo para bem longe e demorando-se a voltar: “E muito tempo depois, veio o Senhor daqueles servos e ajustou contas com eles”(Mat.25:19). Tenhamos cuidado como cuidaremos das coisas do Senhor Jesus na sua ausência, ainda que a priori, pareça que Ele está demorando a voltar (Hab.2:3, Mat.25:5, Luc.12:45).

    Mas por que ele enterrou o talento recebido? Eis algumas razões:

    1)Não valorizou o que recebeu

Subestimou o talento recebido. Os recursos eram poucos e por isso julgou ele, desnecessário seu uso. Quem menos tem, passa por um processo de auto-comiseração. Acham-se diminuídos e fragilizados ante a força do sistema, e por isso, se julgam sem nenhum valor perante os mais graduados em dons e talentos.

    Talentos e dons são para serem usados independente de quantidade, pelo contrário, ainda que pouco, temos que empregar maior qualidade possível em seu uso.

    Temos a tendência sempre de subestimarmos nossos poucos e parcos recursos por entender que quem tem mais, possui obrigações maiores. Mas o princípio divino do serviço do Reino revela-nos que nossas obrigações são iguais, independente de quanto temos ou fazemos.

2) Não achou lugar para usá-los

    Na justificativa que ele deu ao seu senhor, no acerto de contas, isso fica bem claro: “...Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste”(Mat.25:24). Veja que ele enterrou o talento quem sabe na estranha esperança que ele germinasse, brotasse e enfim frutificasse, e quando viesse o senhor das terras ele teria algo em contrapartida. Errou feio, pois dons e talentos não nascem de semeaduras, pelo contrário, recebe-se das mãos de Deus (Tg.1:17) e tem que ser desenvolvidos por nós mesmos. Depende 100% de cada um de nós.

    Na resposta dada pelo dono da terra ficou claro que ele não aceitou o enterro do talento: “...devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e , quando viesse, receberia o que é meu com os juros” (Mat.25:27). O senhor estava dizendo que talentos semeados não nascem da terra, mas podem ser acrescidos nas mãos de banqueiros. Banqueiros aqui simbolizam obreiros que sabem dar chances a quem tem talentos, pelo menos os juros chegarão as mãos do Senhor.

    No afã de achar um uso para o bem recebido, quem sabe o homem disse consigo mesmo: “Vou enterrá-lo. Quem sabe ele nasce”. Errou, pois o talento não nasceu e nada tinha a ser colhido do talento escondido. O que ele queria dizer com o enterro do talento, é que não havia um lugar plausível para usá-lo.

    Este é o problema maior de muita gente hoje, esquecem-se que o Senhor Jesus dá a todos nós, seus preciosos dons e talentos, para um uso útil: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”(I Cor.12:7).

    Amado, não inutilize seus (ou seu) talentos. Encontre lugar para usá-lo onde quer que seja. Não o enterre alegando falta de oportunidade, pois em algum lugar no reino, haverá uma utilidade a altura do seu talento, a você compete apenas achar esse lugar. Ore a Deus, Ele irá revelar a você, o que o Senhor não quer e no seu retorno encontrar seus dons e talentos enterrados e sem uso. Cuidado, pois não encontrarás uma desculpa razoável diante Dele. Isso pode comprometer até mesmo sua salvação (Mat.25:30)

    3) Tinha visão errada do seu senhor e se relacionava mal com ele

    “...Conhecia-te que és um homem duro...”. Que pensamento mais tolo. O pobre mordomo imaginava seu senhor como um tirano, um déspota insensível que só pensava em castigá-lo se falhasse. Se o empresário fosse assim tão frio e insensível como imaginava seu funcionário não teria deixado eles à vontade com seus bens a mercê dos mordomos.

    Infelizmente, hoje no Reino de Deus, muitos estão parados em relação a talentos e dons exatamente por não conhecer seu Senhor na intimidade e por não se relacionar bem com Ele. Relacionam-se baseados no que ouvem por bocas alheias e naquilo que aprendem de terceiros e não por experiência pessoal.

    Amado de Deus é hora de buscarmos algo mais profundo com Deus, e assim, descobrir o que Ele quer de nós em relação a seu reino aqui na terra.

    4) Preferiu a Neutralidade

    Aquele homem pensou que enterrando o talento recebido, ficaria neutro e não precisaria nem se desculpar em relação a seu senhor. Ele entenderia sua preferência pela neutralidade e não cobraria dele o não uso do talento, afinal, era só um, e não faria falta a seu senhor. Mas neutralidade, "murismo", indecisão são coisas que estão fora do dicionário divino. Quem assim procede, mais cedo ou mais tarde irá atrair para si a ira do Senhor.

    Não tem nenhuma desculpa amado de Deus, para você deixar de usar os dons e talentos que Deus lhe deu. Afinal, alguma coisa você sabe fazer para Ele. Não importa o que. Procure seu lugar no Reino de Deus.

12 julho 2010

LIDERANÇA EFICAZ (II Tim. 2:15)

Liderança é a capacidade e desejo de unir homens num propósito comum inspirando-os confiança e fazendo-os aceitar as suas idéias e obedecer ao seu comando.
Liderança Espiritual é uma mistura de qualidades naturais e qualidades espirituais empregadas a serviço do Reino de Cristo.

1. SABER QUEM É O LÍDER

1.1 Você precisa conhecer você mesmo: Seu potencial e suas limitações
1.2 Saber que você é a pessoa vocacionada para realizar e exercer a função.
1.3 Saber utilizar seus dotes de líder.

2. LIDER NATURAL
Líder natural é o homem dotado de qualidades naturais, de personalidade firme e que exerce influência sobre os demais de seu grupo. (Podem ser fabricados ou produzidos).
Líder espiritual é um homem chamado por Deus para realizar uma tarefa específica dentro do Reino do Senhor Jesus Cristo. São preparados, dotados e equipados pelo Espírito Santo de Deus.
  
3. COMPARAÇÃO

LIDER SECULAR
LIDER ESPIRITUAL

Auto confiança

Confia em Deus
Conhece apenas os homens
Conhece também à Deus
Faz suas próprias decisões
Procura a vontade de Deus
Ambiciosos
Humildes
Segue seus próprios métodos
Segue os métodos de Deus
Independente
Depende exclusivamente de Deus
Egocêntricos e Ególatras
Cristocêntrico e glorifica ao Senhor

3. CONHECER E CUMPRIR SUAS OBRIGAÇÕES

3.1 Espirituais

Para com a Palavra
Leitura Diária: Vivenciada e de testemunhos
Para com a oração
Tempo a sós com Deus

3.2 Gerais

Para com os membros da Igreja
Ser exemplo. Um espelho
Para com os Departamentos da Igreja
Ser fiel e sincero com os liderados
   
3.3 Responsabilidades

Ser responsável
Cumpridor de seus deveres
Assíduo aos trabalhos
Não faltar as reuniões de seu Departamento

4. CONHECER OS REQUISITOS BÁSICOS A UM LÍDER

4.1 Fidelidade: Viver o que ensina.

4.2 Amor pela obra: gostar do que faz

4.3 Ter uma postura ética:

4.3.1 Respeito pelos líderes de outros Departamentos.

4.3.2 Não tecer críticas aos trabalhos dos outros Departamentos.

4.3.3 Não se meter nas decisões dos outros Departamentos.

4.4 Preparo: Espiritual, Teológico e Cultural.

5. O QUE EU PRECISO FAZER P/MELHORAR A MINHA LIDERANÇA?

5.1 Eliminar maus hábitos que podem comprometer.

5.2 Controlar-se nas situações adversas.

5.3 Acatar as críticas e permanecer firme.

5.4 Acatar a cooperação de terceiros.

5.5 Ter cuidado com os elogios não deixando-se ficar orgulhoso

5.6 Ser otimista

5.7 Saber tirar de cada fracasso uma lição

5.8 Dar-se ao respeito. Respeitar para ser respeitado.