22 setembro 2019

LINGUA, FONTE DE VIDA OU VENENO (Tiago 3.1-7)

- A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. 
- Pode dar vida ou matar (Provérbios 18.21).
- Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tiago 3.2).
- Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar.
 A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tiago 3.7,8).
- Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.

1. A língua é capaz de dirigir (Tiago 3.3,4) 
– Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. 
- Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir.
- O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio.
- Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. 
- Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. 
- Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida.
- Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. 
- Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme.
- Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tiago 3.5).
- Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.

2. A língua é capaz de destruir (Tiago 3.5b-8) 
– Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores.
- Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva.
- Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente.
- Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniqüidade.
- Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tiago 3.6).
- A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tiago 3.8).
- Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tiago 3.9).
- A maledicência destrói e mata.
- A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.

3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tiago 3.9-12) 
– Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tiago3.11) e a uma árvore frutífera (Tiago 3.12).
- A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina.
- Nossas palavras podem ser boas para a edificação. 
- Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.

4. A língua é capaz de praticar profundas contradições (Tiago 3.9-12) 
– Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência.
- A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tiago 3.9).
- Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tiago 3.10).
- Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: “Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim” (Tiago 3.10b). 
- Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: “Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce” (Tiago 3.11,12).
- Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas.
- Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo.
- Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!

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