01 abril 2019

COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS (II Corintios 1.20; Hebreus 3.7-18)

- É possível alcançar as promessas de Deus?
- A resposta da Palavra de Deus, a esse respeito, é afirmativa.
- Então, o que devemos fazer?
- Neste estudo das promessas, veremos que o cumprimento das promessas divinas tem sua fonte nAquele que promete e cumpre com o que diz (Números 23.19).
- Ao final, mostraremos como algumas personagens bíblicas responderam às promessas de Deus e que lições poderemos tirar para a vida cristã diária. 

1. O DEUS QUE PROMETE E CUMPRE:
- Não há uma palavra, no Antigo Testamento, para “promessa”, mas isso não quer dizer que essa idéia não exista na Antiga Aliança.
- As palavras hebraicas “amar” e “dabar” significam, respectivamente, “dizer” e “falar”.
- No Novo Testamento, o termo grego “angelia”, que se refere a um “anúncio” ou “mensagem”, está inter-relacionado aos termos hebraicos.
- Esses termos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostram que a base da promessa é a revelação de Deus. Ele, conforme nos diz o autor aos Hebreus (Hebreus 1.1,2), é um Pai que fala, isto é, que se revela, e, mais especificamente, que nos tem prometido, em Seu Filho, riquezas celestiais (Efésios 2.7).
-Fora dEle, corremos o risco de ter nossas expectativas, algumas vezes egoístas, frustradas. 
- Sendo assim, tenhamos o devido cuidado de compreender a natureza das promessas divinas e as condições que o próprio Deus estabeleceu em Sua palavra. 

2. AS CONDIÇÕES DIVINAS PARA O CUMPRIMENTO:
- Conforme estudamos em lições anteriores, algumas promessas de Deus são incondicionais e outras condicionais.
- Em relação a essas últimas, encontra-se a promessa da vida, que não pode ser desprezada, caso contrário, o final será a morte eterna (Gênesis 2.16-17).
- Mas essa não é a única, já no Antigo Testamento, é possível destacar algumas promessas condicionais: 
1) prosperidade se o povo obedecesse a Lei (Josué 1.7-90; e 
2) vitória nas batalhas, caso obedecessem aos mandamentos do Senhor (Juízes 7.1-25).
- No Novo Testamento, que tem mais a ver com a igreja: 
1) Deus nos abençoará se seguirmos o caminho da pobreza de espírito, fome e sede de justiça, misericórdia, pureza e perseguição por causa do amor a Deus (Mateus 5.1-12). 
2) se buscarmos os valores atemporais, Deus cuidará das necessidades temporais (Mateus 6.25-34); 
3) se nos submetermos a Deus e resistir ao Diabo, teremos vitória sobre o Mal (Tiago 4.7); 
4) se valorizarmos as virtudes espirituais, seremos participantes da glória divina (II Pedro 1.3,4); 
5) se confessarmos nossos pecados, Ele nos perdoará (I João 1.9) 
6) se pedirmos alguma coisa de acordo com a Sua vontade, Ele nos dará (I João 5.14,15). 
- Por fim, é válido ressaltar ainda que as promessas de Deus se cumprem no tempo devido, de acordo com a Sua soberana vontade (Eclesiastes 3.1,11,17).
- Em Hebreus 11, está registrada a história de homens e mulheres que somente receberam o que o Senhor lhes havia prometido na eternidade (Hebreus 11.35-40). 

3. EXEMPLOS DE REAÇÕES ÀS PROMESSAS DIVINAS:
- Portanto, diante das promessas de Deus, sejamos cautelosos.
- Atentemos para alguns exemplos bíblicos que nos servem de instrução.
- Como Abraão, tenhamos o cuidado para não duvidar quando as circunstâncias se tornarem desfavoráveis (Gênesis 16).
- Que não venhamos a nos queixar durante a jornada como fizeram os hebreus ao longo da peregrinação pelo deserto (Números 14).
- Do mesmo modo que Jó, que não sejamos precipitados em julgar os decretos divinos e Sua soberana vontade (João 42).
- Como os discípulos, não devemos estar inquietos a respeito do tempo que Deus determinou para o cumprimento de Suas promessas (Atos 1.6-8).
- Aprendamos, pois, a nos encorajarmos, pela Palavra, diante das adversidades da vida, principalmente, das perseguições (I Corintios 15; II Corintios 4).
- Que não venhamos a desfalecer por causa da incredulidade daqueles que nada aguardam a respeito das promessas de Deus para o futuro (II Pedro 3.8-9).
 Não podemos esquecer que o antídoto contra a incredulidade é a busca pela justiça, bondade, fé , amor e paciência, lutando a boa luta da fé (I Timóteo 6.11-12), e, em tempo propício, Cristo se manifestará (v. 15). 

CONCLUSÃO:
- Para permanecermos, como diz o hino 107 da Harpa, firmes nas promessas do Senhor, precisamos avaliar sua aplicabilidade em nossas vidas.
- Para tanto, conforme estudamos ao longo deste trimestre, é preciso considerar o contexto imediato, e, mais especificamente, o contexto geral da Escritura.
- Confirmada a promessa bíblica, devamos confiar no Senhor.
- Sejamos cuidadosos para não nos deixar levar pelo espírito de incredulidade que predomina o cenário moderno. Lembremos sempre, como bem disse D. L. Moody, que “Deus nunca fez uma promessa que fosse boa de mais para ser verdade”. PENSE NISSO!

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