01 março 2019

A PALAVRA PRODUZ O AVIVAMENTO (Neemias 8.2,3,5,6)

- Em uma época marcada pelos movimentos subjetivistas, faz-se necessário, hoje, como nos tempos antigos, resgatar o ensinamento da Bíblia, a Palavra de Deus, como pré-requisito à produção do verdadeiro avivamento.
- Veremos, que não há possibilidade de um avivamento genuíno distante da exposição das Sagradas Escrituras. 

1. A PALAVRA ENQUANTO ENSINO 
- O verbo “ensinar” ou “doutrinar” é recorrente como uma necessidade da igreja no Novo Testamento (Mateus 4.23; 9.35; Romanos 12.7; I Corintios 4.17; I Timóteo 2.12; 4.11). 
- No texto específico de Romanos 12.7, Paulo recomenda o esmero daqueles que foram vocacionados para o ensino.
- Deus requer o esforço para aprimorar seus conhecimentos daqueles que atuam na área do ensino na igreja.
- A importância do ensinamento bíblico teve a atenção de Jesus antes de ser assunto ao céu, por ocasião da grande comissão (Mateus 28.18-20).
- Paulo levou a sério a instrução de Jesus quando ao ensino (Atos 20.20,21), sabendo que dele provinha o avivamento no corpo de Cristo (Atos 19.9,10). 

2. O ENSINO LEVA AO AVIVAMENTO 
- No capítulo 8 do livro de Neemias testemunhamos o poder vivificador do ensinamento da Palavra de Deus.
- É dito ali que Esdras leu a Lei diante do povo e isso, certamente, os levou à fé, pois a fé vem pelo ouvir (Romanos 10.17), e, ouvindo a Palavra, o Espírito produz, em nós, a santidade (Gálatas 5.22).
- Por isso, Jesus orou, em João 17.17, “santifica-os na verdade”.
- A respeito desse texto, consideremos os seguintes pontos: 
a) Esdras reuniu a todos, não apenas alguns, contanto que fossem capazes de entender aquilo que haveria de ser exposto (v. 2), mas antes, ele direcionou o povo à oração, quando todo povo disse “amém” (v. 6).
- Ele leu com distinção, isto é, de modo que todos pudessem ouvir com nitidez. Em seguida, após essa leitura com clareza, ela expunha o sentido para que as pessoas compreendessem (v. 8)
b) Como resultado da leitura e exposição da Palavra, o povo entristeceu-se e sentiu vergonha dos seus pecados diante de Deus, o clamor foi tal que Esdras e Neemias precisaram instruir o povo a que se regozijassem perante o Senhor
c) O povo, então, tomou a decisão de obedecer a Palavra de Deus (v. 17), e, após ouvir os ensinamentos do Senhor, “houve muita alegria” (v. 18).
- Esse é o percurso bíblico do verdadeiro avivamento, parte da leitura e exposição da Bíblia, sob a oração, debaixo da unção do Espírito Santo. 

3. O AVIVAMENTO GENUINO 
- Com base na exposição do texto de Neemias 8, e de outras passagens das Escrituras e da História da Igreja, apontamos as seguintes características de um avivamento genuinamente bíblico: 
a) Percepção da presença de Deus 
- Isso é claramente revelado em Atos 2 e em Hc. 3.2 onde o profeta reconhece “Deus veio”, é uma experiência marcante
b) disposição incomum para ouvir a Deus 
– Devemos lembrar que o avivamento é uma resposta de fé, e essa, vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17)
c) Convicção profunda do próprio pecado 
– Vejamos o que aconteceu com o profeta Isaias, diante da manifestação do poder de Deus (Isaias 6.3-5)
d) Quebrantamento que leva à obediência em alegria (Números 8.17,18). 

CONCLUSÃO: 
- O avivamento é fundamental a sobrevida da igreja local, para isso, alguns valores precisam ser resgatados, especialmente, a oração – como o catalisador do avivamento; e o ensino da Palavra - como o combustível do avivamento.

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