- É razoável supor que Satanás gostaria de destruir Deus. Como ele sabe que isto não é possível, procura destruir os servos de Deus. Se não conseguir, tentará destruir a obra desses servos. A cada derrota sofrida, o inimigo parte para o ataque em outra frente. Ele é persistente e astuto.
1- O combate no céu contra os anjos (12.7).
- Satanás e seus anjos lutaram contra Miguel e os anjos de Deus. É possível que tenha havido um combate assim logo depois que Satanás pecou, mas o texto se refere a uma outra ocasião, que pode ter ocorrido logo depois que Jesus subiu ao céu (Ap.12.5). Além disso, existem constantes batalhas espirituais.
2- O combate na terra contra a humanidade (12.12).
- “Ai da terra”. Tendo sido derrotado no céu, o Diabo, “sedutor de todo o mundo” (12.9), vem lutar contra a humanidade.
- Todos os homens, mesmo ímpios, são alvos do Diabo, pois ele deseja destruí-los antes que se convertam.
- O mundo está cheio dos sinais de ataques do Diabo.
3- O combate à mulher - a nação de Israel.
- As doze estrelas podem representar os doze patriarcas (12.1). Israel sofreu muito por sua missão de trazer ao mundo o Filho de Deus (12.2) e, mesmo depois da vida terrena de Cristo, os judeus têm sido alvos dos ataques de Satanás durante toda a história (12.13).
4- O combate ao Filho varão - Jesus.
- Destruir Jesus foi um dos principais desejos do Diabo. Através de Herodes, ele tentou matá-lo (Mt.2.16). Através da tentação, ele quis fazê-lo pecar (Mt.4.1-11). Através dos adversários, ele o conduziu à cruz. Talvez o inimigo tenha comemorado naquele dia, mas Jesus ressuscitou e foi arrebatado ao céu (Ap.12.5).
5- O combate ao resto da semente - a igreja.
- Não tendo conseguido impedir a obra de Cristo, Satanás tenta destruir o fruto do seu trabalho.
Conclusão:
- Os ataques persistentes do inimigo são sinais de seu desespero, sabendo que tem pouco tempo e que sua derrota será fatal. Em todos os casos, Deus providenciou recursos para que os seus servos fossem vitoriosos.
- Os principais são: o sangue de Jesus e a palavra (12.11).
Anísio Renato de Andrade
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